terça-feira, 9 de novembro de 2010

Época 2011

Na passada 5ª feira, dia 4, os atletas do GAA VFX estiveram reunidos. A ideia era socializar e conhecer os planos de cada um face a 2011.

Apesar das dificuldades financeiras que o clube atravessa, o moral continua em alta. O facto de continuarmos a existir, já de si é uma vitória.

A equipa irá continuar em 2011. E com mais atletas. A inclusão do Pedro Nunes e do João Martins durante a época de 2010 foram excelentes reforços. Este ano contaremos ainda com o irmão do César.

A luta entre os Triatletas do clube prevê-se renhida. Eu, o João Martins, o Pedro Nunes e o César terminamos 2010 num nível muito semelhante.

Esperamos voltar a contar com uma presença mais assídua do Luís Bicudo. Agora que deixou a vida de estudante e vai iniciar a sua actividade profissional.

E claro, contaremos sempre com a importante boa disposição e espírito competitivo do Jorge e do Paulo Leote. Dois elementos que encarnam a 100% o espírito da equipa. Um espírito “Livre”. Free Spirit!

Por último, espero ver a nossa grande referência, o Olímpio, recuperar dos problemas físicos que o têm acompanhado. E com isso, aparecer em algumas provas. A sua presença dá sempre um Elan diferente às nossas participações!

No Duatlo, continuaremos a assistir à progressão meteórica do Marco Fidalgo. Ele que se dedicou ao atletismo em 2010, com resultados muito interessantes. Fruto dessa evolução, e de se defender muito bem no BTT, conseguiu obter os melhores resultados de sempre do clube em provas de Duatlo BTT.

E claro, o João Luís não irá querer ficar muito atrás do cunhado. Dele espero coisas interessantes em 2011.

Agora é hora de começar a pensar nos atestados médicos e já agora…treinar!
A chuva, o frio e o vento não são desculpas!

Paulo

terça-feira, 22 de junho de 2010

Triatlo de Vila Viçosa

No passado Domingo decorreu o Triatlo Olimpico de Vila Voçosa.
Prova que tem a particularidade de o segmento de ciclismo ser disputado "sem roda".
Para mim, esta distancia e este modelo de prova, são o verdadeiro espirito do Triatlo. Não que me beneficie. Muito pelo contrário. Sou um grande "chupa rodas". Mas o resultado final reflete o valor de cada um. Sem "espinhas".
Mais uma vez, por questões de logistica pessoal, não fui. Mas para o ano, já está na agenda.
O GAA esteve representado pelo João Martins e pelo novo elemento Pedro Santos. Ambos tiveram boas prestações. Saliento o 2º lugar do João no escalão V2!! E sei que ele consegue fazer bem melhor. Foi a primeira vez que se aventurou nestas distancias. Acabou por não conseguir correr ao seu nivel. Mas com o tempo vai lá!!
Pedro, bem vindo!!

Como vem sendo habitual, o Bruno Silva tb lá esteve. Embora este ano a representar outro clube, o facto de nos continuar a acompanhar e de ter estado 10 anos ligado ao clube, confere-lhe um estatudo de "eterno". E que grande prova ele fez. Especialmente aquela corrida!!

Junto segue a sua cronica

"Mais uma prova. Foi pena não terem ido porque a prova é espectacular. Vale a pena. Para o ano façam por ir que não se arrependem. Mas treinem bem que é dura...

Aqui está o meu relato:


Uma prova que há alguns anos não se realizava, mas que tem uma mística que pude comprovar. Sem dúvida uma prova fantástica que farei por repetir sempre que se realize.

O dia começou logo com uma boa notícia, a água estava a 24º, logo, seria um segmento de natação feito sem o uso de fato isotérmico. À esmagadora maioria do pessoal não agradou nada esse pormenor a mas mim facilita, e de que maneira, a minha tarefa. Se a isso juntarmos o facto de estarem apenas 100 triatletas em prova, estava tudo de feição para um bom início de prova.

Em provas “sem fato” saio bem mais à frente do que nas outras pois o fato não me beneficia a técnica de nado. Ou melhor, aos outros é que ajuda, e muito! Ontem isso foi bem evidente.

Sai com um grupo de triatletas que costumam sair bem à minha frente da água, entre eles estavam o L. Barruncho que saiu cinco segundos à minha frente do parque de transição, o C. António (ambos do Olímpico de Oeiras), o P. Sequeira do Peniche e para minha surpresa o Pedro Santos do GAA VFXira, como o tinha conhecido minutos antes, não o reconheci. Pelos tempos que vi na classificação geral, começámos a pedalar ao mesmo tempo mas ele foi ficando para trás. Foi dos poucos ;)

O percurso era duro mas muito divertido pois raramente havia troços planos e os que havia, eram curtos. Gostei muito. Obviamente as ultrapassagens iam acontecendo, mas a ritmo menos constante que estava à espera, o que indicava que não ia a fazer uma má prova. Por exemplo o Carlos Gomes só me ultrapassou depois dos 30 kms. E outros triatletas que esperava vê-los passar por mim, como os meus companheiros de equipa, nunca o chegaram a fazer, pois a vantagem que trazia da natação era grande.

Cheguei à T2 bastante satisfeito com o meu segmento de ciclismo, embora tivesse perdido muitas posições ao longo dos 39 kms do percurso.

Quando comecei a correr as pernas iam algo pesadas, mas não era o único… Ao chegar ao castelo, duas rampas duríssimas faziam muita mossa e, pensar que as tínhamos de percorrer por quatro vezes fez-me ganhar ânimo pois este tipo de percurso é-me favorável, a maioria do pessoal perde muito tempo para mim neste tipo de subidas íngremes. A partir do meio do segmento de corrida aumentei o meu ritmo pelo que as minhas duas últimas voltas foram bastante fortes conseguindo recuperar várias posições na classificação. Não deu para compensar as que tinha perdido no ciclismo mas foi o que se pode arranjar…

Concluindo, foi uma prova muito bem organizada, com excelentes percursos e onde voltei aos bons desempenhos. Não esperava. Era uma prova “sem roda”. Mas o facto de se ter nadado sem fato compensou esse factor. E o pormenor de não andar a treinar nem corrida nem ciclismo também não ajuda… Mas é da maneira que chego fresquinho às provas no fim-de-semana. Estou a seguir o exemplo do César…

Sempre soube que a distância olímpica é aquela onde tenho melhor desempenho, pois, como não faço qualquer tipo de treino de intensidade, nas distâncias mais curtas dos Triatlos sprint não me permitem andar junto dos triatletas que considero serem do meu nível, como o Bruno Pais ou o João Silva…JJJJ

Vamos ver se com esta prova ganho novo ânimo para treinar mais.

Espero ver-vos brevemente numa próxima prova. Na Corrida das Fogueiras para alguns, no Triatlo do Zêzere para outros"


Um abraço e bons treino

Paulo

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Triatlo de Oeiras - Crónica do bruno

Foi com grande satisfação que vi uma excelente representação do GAA Vila Franca de Xira, no Triatlo do Ambiente, em Oeiras.
Não só em quantidade mas em qualidade, pois todos tiveram em excelente nível. Não que seja uma surpresa para mim, pois conheço bem as qualidades de cada um. Infelizmente nem todos conseguem treinar e competir com a regularidade que gostariam e isso tem-se notado na representação da equipa nas diversas competições que tiveram lugar até agora. Espero que isso se consiga ultrapassar. Ainda ficaram alguns de fora que poderão em breve dar o seu contributo à equipa.
As coisas a mim nem começaram a correr nada mal pois na partida coloquei-me no lado direito da zona de largada e fui sempre bem afastado da confusão até à primeira bóia. Penso que assim funciona melhor, pois o tempo que perco em tomar uma rota mais afastada da que seria ideal é compensada com uma velocidade de nado que não consigo manter quando estou rodeado por outros nadadores. Quando sai da água alguns segundos à minha frente ia o César. O pior foi quando me dei conta, ao despir o fato que tinha perdido o chip. Ainda o procurei dentro do fato mas tinha mesmo ficado, em princípio, na água. Lá me decidi a continuar, mesmo sem chip. O meu lugar no parque de transição ficava logo no início, pelo que tive de fazer um logo percurso até à saída sempre interpelado pelos vário juízes acerca do chip, ao que respondia da mesma forma, que o tinha perdido no segmento de natação. Eles encolhiam os ombros e faziam sinal para que continuasse. Com isto perdi bastante tempo. Tempo que foi determinante para não conseguir entrar num grupo que se formou imediatamente após a T1. E nesse grupo iam vários triatletas que saíram atrás de mim da água.
Eu que não estava nada à espera de sair bem da água, pelas razões que todos sabem, foi muito decepcionante perder a hipótese de integrar um grupo que me dava todas as condições de fazer um segmento de ciclismo rápido e sem grande desgaste.
Ainda apareceram dois bons ciclistas que me levaram até bem perto desse mesmo grupo mas no momento da verdade, a subida até ao Alto da Boa Viagem, as forças falharam e fiquei num grupo menos numeroso e com ciclistas menos fortes mas que, mesmo assim conseguiu manter-se à distância daquele que nos perseguia.
Veio a T2 e uma transição menos conseguida que não vale a pena esmiuçar. Na corrida senti-me sem forças e sem capacidade de mudar para um ritmo mais vivo. Já me tinha sentido assim em Peniche e nos dois treinos de corrida que fiz durante a semana. Espero que seja passageiro, pois não é nada normal em mim. Fui sendo ultrapassado por alguns triatletas que normalmente sou eu que os ultrapasso e foi assim quase sempre até ao fim. Ia vendo os elementos do grande grupo que vos falei anteriormente a lutar pela melhor posição possível e a pensar que com alguma sorte podia perfeitamente estar ali a lutar por outro lugar do que aquele em que encontrava.
Cheguei ao fim algo desiludido com a falta de sorte da perda do chip, o que, muito provavelmente fará com que nem sequer apareça na classificação final pois se nem no tapete do fim do segmento de natação ficou registada a minha passagem, não há maneira de verificar a minha presença em prova, se bem que tomaram nota do meu número na meta. Mas deve valer de muito pouco.
Como houve um triatleta do CP Armada que cruzou a meta ao mesmo tempo do que eu, sei o tempo que fiz, 1h08m59s. E quando houver parciais também serei capaz de determinar os meus vendo os dos triatletas que saíram comigo da água e fizeram o segmento de ciclismo comigo.
Espero que as próximas provas corram melhor.
Parabéns a todos e até à próxima.
Podem ler igualmente a cronica do Paulo Teles em http://pfstsport.blogspot.com/2010/06/triatlo-de-oeiras.html

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Triatlo Longo de Aveiro - Crónica do Teles

http://pfstsport.blogspot.com/2010/06/triatlo-longo-de-aveiro.html

Triatlo de Aveiro - Cronica do Bruno

Boas pessoal,
Como andam um pouco afastados das lides, venho dar-vos conta do que foi a prova deste fim-de-semana em São Jacinto, Aveiro.Pode ser que vos sirva de incentivo para participarem em mais provas. E em particular triatlos longos, para os que ainda não experimentaram. São sempre provas marcantes.

O sítio é muito giro e com óptimas condições para o triatlo. O tempo estava óptimo e estavam reunidas as condições para uma excelente jornada de triatlo.A natação correu normalmente, o que hoje em dia, para mim, é muito bom e raro. Não houve atropelos nem confusões e pude fazer uma prova sossegada se bem que para isso tive de me afastar da rota ideal para fugir ao “tráfego”.

A seguir foi subir para a bike e dar ao pedal. A coisa ao início não correu de feição. As sensações não eram as melhores mas com o passar dos kms comecei a ficar mais confortável. O vento foi ficando mais forte e as dificuldades aumentaram mas tentei não baixar o ritmo. As voltas foram passando e continuava a pedalar a um ritmo bastante aceitável e posicionado nas barras o que revela vou ficando mais confortável naquela posição, mas faltam mais kms, muitos mais kms de treino para poder andar à velocidade que julgo poder atingir numa prova desta distância.
Quando entrei para a última volta ouvi um pequeno estalo logo seguido de um leve assobio. Foi a primeira vez que tive um furo com esta bicicleta. Algum dia tinha de ser.Não me safei nada mal, tendo em conta que foi a primeira vez que usei um cartucho de CO2. Dei-me bem com a operação, sempre arriscada, pois não há segunda tentativa. Depois de tudo estar novamente operacional lá voltei à prova. Felizmente que o furo deu-se já perto do fim pois já não consegui voltar ao ritmo que trazia, nem lá perto. Os minutos que estive parado, o stress da operação e o calor que já se fazia sentir não foram nada benéficos e o meu tempo final neste segmento reflecte isso mesmo.A segunda transição não demorou a aparecer e em boa hora, pois a última volta foi algo penosa.

Quando comecei a correr foi algo estranho, porque, a seguir ter ultrapassado dois triatletas que tinham saído logo à minha frente da T2, não via ninguém. Onde estava toda a gente? Só quando cheguei a uma longa avenida que dava acesso à praia de São Jacinto é que vi onde andava todo o pessoal que me tinha ultrapassado durante o segmento de ciclismo. O Paulo vinha logo à minha frente, mas já com uma volta a mais. E como ele muitos. A quem ia ultrapassando tentando manter um ritmo forte. Preocupei-me em hidratar-me bem pois o calor estava a apertar. Alimentei-me bem durante o ciclismo pois não gosto de tomar nada durante a corrida. O esforço e o sofrimento são tantos que qualquer coisa que tente enfiar na boca me cai mal. Fiquei surpreendido pois apercebi-me que era um dos mais rápidos em prova. Apenas fui ultrapassado uma vez por um dos triatletas lá da frente que ia finalizar a sua prova quando ainda me faltavam duas voltas para acabar a minha… Forcei o mais que pude e cheguei com a sensação de ter dado tudo.

Dou-me bem com provas em circuito e fiquei satisfeito com a minha prestação. O tempo final ficou em 5h 09m. Não fosse o contratempo do furo e tenho a forte convicção de que teria baixado das cinco horas. Mas ficou a satisfação de ter corrido a um bom nível, ter nadado novamente a um ritmo constante e sem confusões (dificilmente isso acontecerá em Peniche e em Oeiras).
No fim estavam todos satisfeitos com a qualidade da prova que espero se mantenha no calendário nos próximos anos.Espero vê-los brevemente num dos triatlos que se avizinham.

Bruno

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cargas


Um tema que sempre achei graça nos Triatletas é a resposta à pergunta: Como vão os treinos?
Regra geral a resposta é sempre: vão mal, ou tenho treinado pouco, ou ando muito cansado.
Sempre a esconder o jogo. O que tenho aprendido ao longo dos tempos é que todos treinam mais do que dizem. E por vezes, muito mais. Se respondem que estão a fazer dois bidiários por semana, é porque a resposta certa é quatro. Se dizem que treinam 10 horas por semana é porque treinam 14 horas.
Se dizem que andam a fazer umas corridinhas é porque já estão na dureza das series.
O melhor exemplo disto aconteceu no Triatlo Longo de Lisboa. Antes da partida, já dentro de água, encontrei uma cara conhecida e perguntei-lhe como estava. Não estou grande coisa, respondeu ele. Pouco treino, etc. Um queixume pegado.
No final, ele fez uma prova fantástica.
Como não acredito em “milagres” em provas de resistência, fiquei desconfiado. E claro, acabou por me vir parar aos ouvidos que ele tinha treinado que nem um “cão” nas semanas que antecederam a prova!
Quanto a mim, bem, eu tento ser o mais honesto possível. Mas sim, é claro que também sofro do mesmo sindroma. Mas tento ser controlado…
Junto segue o resumo da minha semana passada de treino. Nada a esconder. Em termos gerais foi uma boa semana. Quase cumpri o plano. A dificuldade era saber que carga conseguiria eu gerir depois da semana de descanso após o Triatlo Longo de Lisboa. O dia de 6ª foi duro, mas sobrevivi. Cumpri as tarefas prescritas.
Só saberei se a carga era correcta daqui a uns dias. Esta semana será ligeiramente mais dura. Se não a aguentar é porque o meu corpo não está a assimilar o treino. E provavelmente, a semana que passou devia ter sido mais fácil. Hoje 3ª feira, estou bastante cansado. Mas veremos como evolui.

Bons treinos

Paulo

terça-feira, 13 de abril de 2010

Xterra Figueira da Foz


Já está!
Xterra no cv (http://www.xterraportugal.com/).
Uma agradável experiencia. Cheia de peripécias. A começar pela dúvida em participar até ao dia anterior.
Quando me inscrevi, não me apercebi que a data do evento era mesmo a meio das férias da Pascoa. Nesse período estavam planeadas umas férias com a família no Minho. Para piorar a situação, nesse fim-de-semana, um casal amigo ia juntar-se a nós. A hora de inicio da prova 14h, era boa para a prova em si, mas péssima para a logística familiar. Lá se ia o dia inteiro.
Mas estava decidido a ir. Ás 10h sai do Minho rumo a Figueira da Foz. A viagem foi tranquila. Cheguei eram 12h20m. O tempo estava instável. Algum Sol, vento e pontualmente aguaceiros.
Preparei o material e fiz o "check-in". O lote de atletas presentes era muito bom. O que é natural. Estas provas são duras. É necessária preparação, mesmo se o objectivo seja só terminar.
A natação era no rio Mondego. Muito perto da foz. Duas voltas num percurso triangular de 750m. A água estava gelada. 14 Graus. O desafio era mais psicológico que físico. Estar quase 30m dentro de água a esta temperatura, mesmo de fato isotérmico, ia ser desconfortável.
Os 10m de aquecimento só confirmaram isso.
A partida foi confusa. Quando soou o tiro de partida, ainda me encontrava na escada de acesso à partida. Não era relevante. A natação era para ir tranquilamente, sem grande esforço. Mais ou menos minuto, não era significativo.
Os verdadeiros problemas começaram quando sai da água. Logo a começar pela T1. Tinha as mãos geladas. Para tirar o fato, calcar as meias e os sapatos...perdi imenso tempo.
Depois, já dentro da serra, assim que apareceu a primeira poça de lama, começaram os problemas mecânicos. A corrente estava laça (sei agora). Quando fazia mais forca na transmissão, a corrente prendia no eixo pedaleiro e lá tinha que desmontar. Alem disso fui perdendo os andamentos mais leves.
Para piorar, quando finalmente tinha encontrado o meu ritmo, já na 2a volta, cai. Queda estúpida. Alem de ficar maltratado numa mão e num joelho, foi o golpe de misericórdia na mecânica. A partir daí, foi tudo muito a mãoL
O percurso de btt era duro e muito técnico. Esperava dureza, mas nada tão técnico. Na primeira volta ia algo "chateado" com os problemas mecânicos e com o grau técnico da prova. Não gosto muito de andar com a bicicleta a mãoJ.
Aprendi duas coisas antes de fazer estas provas: reconhecer o percurso antes e levar a bicicleta bem afinadinha!
Dei-me por satisfeito quando cheguei à corrida. Agora, nada me poderia impedir de terminar. Desfrutei bastante do percurso. Era muito diferente dos normais. Quase todo “fora da estrada”, com obstáculos (alguns artificiais) e com 2km de corrida na areia da praia.
Tinha apontado para um tempo final por volta das 3h15m. Terminei com 3h24m. O resultado foi modesto. Claramente poderia ter feito menos 5 a 10m no segmento de BTT.
Em termos gerais gostei da experiencia. Provavelmente é para repetir!
Agora, espera-me o Triatlo Longo de Lisboa no dia 24!
Bons treinos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Triatlo do Ribatejo - Crónica do Teles



Excelente dia, bela manhã, fantástica prova. Assim foi a abertura da Época de Triatlo 2010. Acordei cedo no Domingo. A noite não foi grande coisa. E desta vez nem foram as crianças as culpadas. Simplesmente acordei algumas vezes durante a noite e o sono nunca teve a profundidade desejada.

Para me activar, fui correr 20m. Apenas “rolar”. Tenho feito isto no dia das provas. O efeito é mais psicológico que físico. Mas a verdade é que fiquei mais acordado. Comi, arrumei o material no carro e lá rumei a Santarém. Onde estava localizado o segundo parque de transição (T2). A corrida final ia ser aqui. O dia estava promissor. Boa temperatura, pouco vento e o Sol a espreitar. Chegado a Santarém, coloquei os ténis na T2 e segui na companhia de outros atletas de bicicleta para Alpiarça. Rumo à partida.

Foi um belo passeio para começar o dia. As estradas do Ribatejo, a estas horas de Domingo, andam vazias de carros. A paisagem desta zona é muito bonita. Quando chegamos a Alpiarça a azafama na zona do parque de transição das bicicletas (T1) era já muito grande. Muita gente presente. Mais de 300 atletas. Devido a esse facto, as partidas foram separadas. Juvenis, Juniores e Seniores primeiro. Depois os Veteranos. Esta separação criou um dado curioso. Muito provavelmente era o mais velho atleta na primeira partida. Sou de Fevereiro de 1971. Os atletas de 1970 já são veteranos.

Fiz o “Check in” tranquilamente, socializei um pouco e dirigi-me para a água para aquecer. Para minha surpresa, esta não estava tão fria quanto imaginei. 16 a 17 graus. Com o frio matinal que fez durante a semana, temia algo na ordem dos 14 a 15 graus. Nadei 15m e preparei-me para partir. Assim que soou o tiro de partida, tentei nadar rápido. Com 200 atletas na linha de partida, uma boa colocação inicial é essencial para o resultado final do segmento. E claro, a confusão foi muita. Cotoveladas, atropelos, pontapés, etc. Nas rondagem de bóias então, é a “festa” do costume! Senti-me normal e tentei sempre nadar rápido.

Quando sai da água, vi o José Magalhães dias à minha frente. Queria ter saído à frente dele. A percepção inicial é que a natação tinha sido fraquita. A T1 correu bem. Calmamente me instalei na minha bicicleta e esperei que viesses os bons ciclistas. Na expectativa de apanhar uma boa “boleia”. Nem tive tempo para pensar muito. De repente, passa um homem da equipa Tri-Oeste que nem uma seta. Era o Délio Ferreira. Afinal a minha natação não tinha sido assim tão fraca. Nunca tinha visto o Délio passar por mim no ciclismo. Arranquei e tentei manter o contacto. Mas aquele arranque inicial custou “montanhas”. Ia a doer muito ir na roda dele. Assim que apareceu a primeira dificuldade do percurso, morri. Deu para perceber que não era o meu dia de ciclismo. Não estava com capacidade. Ainda ia a recuperar do sucedido quando passa o Hugo ferreira igualmente que nem um louco. Lá fui no encalço dele. Novamente ia a custar muito mesmo. Ele na frente, eu a “agarrar” a roda dele como podia. Atrás de mim, um atleta do Alhandra encostado à minha. Ocorreu-me varias vezes deixa-lo ir. Ele ia de “mota” (rolávamos a mais de 40km/h) e eu estava a sentir enormes dificuldades em segui-lo. Mas sei que vou melhorando com o desenrolar da prova e que ele ia perdendo “gás”. Não era possível manter aquele ritmo infernal eternamente. Fui resistindo.

Ainda dentro de Alpiarça, alcançamos o Telmo Veloso. Entretanto, o Délio ia alcançado vários atletas na nossa frente e um grupo razoável formou-se. Ia-mos a 20-30s deste grupo. E assim fomos sempre até ao inicio da subida para Santarém. Sempre na esperança de os alcançar. O Hugo e o Telmo “puxavam” na frente. Especialmente o Hugo. Ainda me pediram ajuda. Mas não dava, não estava com capacidade. Chegada a subida, fiquei logo para trás. Nem forcei. Preferi fazer a subida num ritmo tranquilo e chegar à T2 com pernas (ou o que restava delas).

A corrida foi normal. Sofrida como sempre. Nem corri bem, nem corri mal. Nunca me senti muito preso, mas também não me consegui soltar. Ainda vi passar o Bruno Silva num ritmo muito bom. Mas não era eu que estava a correr muito mal. Era ele que ia muito bem.

No final, a sensação de dever cumprido. Mais uma prova no CV. A certeza que preciso de muitos km na bicicleta e que a natação não está onde queria. Tenho que tirar 20 a 30s.

Agora espera-me o X-Terra (http://www.xterraportugal.com/). Um experiencia diferente. Com muita natureza. Como gosto.


Bons treinos

quarta-feira, 17 de março de 2010

Duatlo do Cadaval - Crónica do João

Ora boas mais uma vez
No dia 14 de Março realizou-se o XIII Duatlo do Cadaval – Campeonato Nacional de Grupos de Idade. Como esperado estavam presentes os mais conceituados Duatletas/Triatletas e uma boa afluência de participantes e de público. O qual encheu as estradas do Cadaval.No dia anterior à prova tive a sorte de um colega meu me emprestar a sua bicicleta de estrada. Senão teria que efectuar a aprova com a bicicleta de BTT. O que me faria perder mais tempo ainda em relação à frente da corrida.
Estava com um pouco receoso em andar de bicicleta de estrada. Era a minha primeira vez numa bicicleta desse tipo.

Já no Cadaval, quando abri a porta da carrinha notei que tinha ambos as rodas furadas. Tive que estar a pedir câmaras-de-ar à malta. Por sorte consegui arranjar as duas rodas a tempo de colocar a bicicleta na zona da transição. Quando estava para sair da zona de transição, o meu cunhado chama-me e diz-me que uma das rodas estava novamente furadaL. Já o esperava, visto a câmara-de-ar ter um remendo. Lá andei eu outra vez a pedir uma câmara-de-ar. Durante a prova de lazer coloquei novamente a roda na bicicleta. Fiquei mesmo maluco com o que me estava a acontecer.
A minha participação. Na 1ª corrida, como de costume, comecei ao pé do meu cunhado. No inicio tentei ganhar uns metros, mas por muito que me esforce ele passa-me sempre. Foi uma corrida um pouco estranha. A certo ponto parecia uma corrida de estafetas, tinha subida de um muro pequeno, descida de um lance de escadas e para dificultar tinha algumas subidas e descidas. Posso dizer que até não me correu mal. Ficou dentro das minhas expectativas. Mas a mais de um minuto do meu cunhado.
Na bicicleta comecei forte e foi ficando cada vez mais fraco com o acumular dos quilómetros. A determinada altura passou por mim o Bruno Silva. Só aguentei uma volta com ele (diz ele que não anda nada de bicicleta). O segmento até não correu muito mal visto ser a minha primeira vez a andar numa bicicleta de estrada. Senti dificuldades na mudanças de velocidade imposta pelos grupos que iam me passando e nas subidas com as mudanças da bicicleta. Não estavam afinadas. Nas descidas custava-me um pouco travar e manter um ritmo constante. Estava sempre a oscilar.
A última corrida custo-me muito, muito. Mal sai da bicicleta senti dores no pé esquerdo (resultado de uma lesão que tinha feito na terça-feira). A certa altura, até me vieram as lágrimas aos olhos. Mas com a força de vontade lá consegui acabar.
Quando acabei estava bastante chateado com a minha prestação. Mas tenho a certeza que melhores dias viram.
Bons treinos para todos e até à próxima

quinta-feira, 11 de março de 2010

Duatlo de Grandola - Crónica do João.


Como sabem este último fim-de-semana realizou-se o XVI Duatlo de Grândola. Prova a contar para Taça de Portugal PORterra.
Notava-se perfeitamente que, nem de perto nem de longe ia estar tanta gente como nas Lezírias. Mas mesmo assim estava composto. Cerca de 300 atletas. Notada era a ausência de triatletas de topo. Estão com certeza a recuperar do Duatlo de Arronches no fim-de-semana passado.
No dia anterior prova estava receosa da chover que poderia cair no dia da prova. Tinha chovido a semana toda. Mas não aconteceu e ainda bem. Mas era certo que haveria bastante lama durante todo o percurso de BTT. Algo que veio a confirmar-se.

A minha participação: na, 1 corrida, como no Duatlo das Lezírias, comecei ao pé do meu cunhado. Estava lá também o Bruno Silva. Dei logo um esticão para ganhar a minha posição no Pelotão. Como esperado, passado um bocado passa o meu cunhado e disse-lhe adeus. Já tinha tido a mesma sensação no Duatlo das Lezírias. Mal ele passou vi que não iria conseguir acompanhar o ritmo dele. Não tenho bem a certeza, porque durante a prova ficamos um pouco “cegos”, mas penso que o Bruno passou igualmente por mim logo na primeira volta da corrida. Com ele alguns metros à minha frente, deu-me motivação para continuar a correr e fazer um melhor tempo.
Nesta primeira corrida não gostei de dar 3 voltas. Preferia que fossem apenas duas ou apenas uma. Desta forma torna-se bastante cansativo ao irmos a pensar que ainda falta 2, 1 volta.
O segmento de bicicleta, como esperado estava um lamaçal. Daqueles que muito sinceramente não me lembro de ver. Até uma estrada submersa havia (dois palmos de água) durante 500 a 1200 metros. Durante a prova senti-me um mal devido à quantidade de lama que nos obrigava a exercer enorme força. Não me adaptei bem a estas condições e foi passado por bastante gente. O que me deixou um bocado chateado. A mecânica da bicicleta também não ajudou. As mudanças falharam bastante. Mas o principal foi mesmo a falta de pernasJ) (Ai que fraquinho que eu estava).
Na transição da bicicleta para a corrida muito sinceramente não me lembro de algum dia ter feito melhor que esta. Consegui ir a “bombar” até ao final. O que até foi rápido visto a corrida ser apenas de 1900 metros.
Já depois de tomar banho e quando estava-mos à espera da abertura do parque de transição, qual foi o meu espanto quando chamaram o meu nome para ir buscar o 3º Prémio de Sub-23.
Sinceramente não estava nada espera de ir receber um prémio. Foi uma excelente forma de terminar o dia!

Bons treinos para todos e até ao Duatlo do Cadaval

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Duatlo das Lezírias - Cronica do João

Boas

Finalmente, o arranque da época de Duatlo/Triatlo, com a habitual realização do Duatlo de BTT das Lezírias. A vontade de competir era mais que muita.
É sempre uma prova muito gratificante. Andarmos cheios de "sede" de competição e também se vive um ambiente muito espectacular e popular. Muito público, muitos atletas de diversas origens (desde os triatletas, aos atletas de BTT, da Orientação, das Corridas de Aventura, federados, não federados, jovens e adeptos do "lazer").
Com apenas uns treinos e com o desafio lançado pelo meu cunhado (Marco) de este ano entrar para a equipa a que ele pertence, fui fazer a prova. A qual já tinha feito 3 vezes.
Comecei a corrida junto do meu cunhado, a semelhança dos anos anteriores. Sai de “esticão”, porque lhe queria ganhar algum avanço no inicio. Sabia que ele mais tarde ou mais cedo me iria passar. Nessa altura tentaria acompanha-lo. Mas mal ele passou vi que não o iria conseguir fazer e fui no meu ritmo até ao final da 1 corrida.
A primeira transição não foi das melhores. Devido ao elevado número de atletas não federados inscritos, as bicicletas estavam juntas de mais. A federação devia ter uns corredores de “trânsito” mais largos. No meu caso tive de deixar que atletas federados tirassem as suas bicicletas para eu passar. O segmento de bicicleta começou bem. Arranquei forte e passado um pouco encontrei um bom grupo. Fiz a primeira volta com eles. Mas no retorno do inicio da 2ª volta deixei-me atrasar no grupo e apesar das tentativas, não tive capacidade de o voltar a reentregar
Passado um pouco vi que estava um novo grupo no meu alcance. Consegui acompanhar o mesmo, mas por poucos quilómetros. Estava desgastado devido ao esforço estúpido fizera para apanhar o primeiro grupo. Fiquei sozinho e assim continuei até final do segmento.
Na segunda transição não surgiu nenhum problema. As pernas estavam presas e não consegui correr logo com o ritmo desejado. No entanto, passados uns metros encontrei o ritmo que desejava e até acabei com um sprint final.
Aprendi bastante nesta prova. Exemplos:
> Se temos um conta-quilómetros, assegurem-se que este funciona.
> Quando vimos de trás e alcançamos um grupo, não passar logo para a frente
> Nas curvas mais apertadas no fiquem muito para trás porque podem surgir rupturas no grupo.

Concluindo, tenho que treinar muito mais se algum dia quero passar o meu cunhado. Especialmente bicicleta e a transição bicicleta/corrida.
Por último quero dizer um muito Obrigado por me deixarem fazer parte deste grande clube, podem ter a certeza que irei dar sempre o meu melhor em todas as provas que participar.
Bons treinos para todos e até uma próxima prova.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Duatlo das Lezírias 2010


E assim abriu a época 2010 de Duatlo/Triatlo!
Um dia que começou frio e húmido. O nevoeiro matinal evitava que o Sol aquecesse o dia. Levantei-me cedo. Fui correr 20m para me aquecer e activar. Comi e dirigi-me para o local da prova.
Quando cheguei estavam uns pouco prometedores 8 graus. Felizmente ainda faltava mais de 1h30m para o inicio da prova. Era de esperar que o tempo melhora-se até lá.
Entretanto os atletas iam chegando. Muitos mesmo. Penso mesmo que o recorde de participação foi novamente batido. À partida estavam certamente mais de 500 atletas. Apesar do elevado numero, este ano a organização esteve muito boa. O parque de transição tinha varia entradas e saídas. Os atletas praticamente não perdiam tempo com o check in! Muito bom.
Aproveitei para rolar um pouco de bicicleta na companhia do Jorge vieira. Apenas esticar as pernas e testar a bicicleta de BTT, a qual já não mexia desde Setembro! A hora da partida ia-se aproximando e como esperado, o tempo ia melhorando. As dúvidas do costume apareceram. Levo t-shirt por debaixo do fato? Vou de luvas? Vou de óculos? Nada disso, após o aquecimento, senti-me quente e fui apenas de fato!
Na partida preocupei-me em não me deixar ficar muito para trás. Parti no ponto certo para o meu nível de corrida. A minha estratégia para a corrida passava por impor um ritmo de prova de 10km. Ia controlar isto por ritmo cardíaco! Rapidamente atingi esse ritmo. Mas não me ia a sentir bem. As pernas iam pesadas e o sofrimento era maior do que o esperado. Mas lá me aguentei até ao final do segmento. Uma T1 tranquila para ganhar algum fôlego e segui para a bicicleta.
Rapidamente me vi obrigado a trabalhos “esforçados” para seguir alguns elementos que pedalavam forte. Mas, novamente com maior dificuldade que o esperado, lá me aguentei no grupo. Como resultado, cheguei bastante moído à T2.
Comecei muito preso o último segmento. Aos poucos fui-me soltando e a determinada altura percebi que ia a manter a distância para o José Magalhães Dias. Decidi forçar um pouco após o retorno. E comecei a aproximar-me. O objectivo passou a ser alcança-lo. O que sucedeu a 200m da meta.
No final, sentimentos mistos. Por um lado uma satisfação enorme por voltar a competir e ter terminado mais uma prova dentro de uma prestação razoável.
Por outro, a certeza que com o pouco descanso que a família me tem dado, as provas este ano vão ser muito sofridas:))
Uma palavra de apreço para a Equipa. Grande espírito, independentemente do resultado!
Uma nota de destaque para o Marco. Os treinos de atletismo já se notam. Mas estou certo que ainda consegues fazer melhor!

Bons treinos para todos. Um abraço e provavelmente até ao Triatlo do Ribatejo.

Paulo