terça-feira, 9 de novembro de 2010

Época 2011

Na passada 5ª feira, dia 4, os atletas do GAA VFX estiveram reunidos. A ideia era socializar e conhecer os planos de cada um face a 2011.

Apesar das dificuldades financeiras que o clube atravessa, o moral continua em alta. O facto de continuarmos a existir, já de si é uma vitória.

A equipa irá continuar em 2011. E com mais atletas. A inclusão do Pedro Nunes e do João Martins durante a época de 2010 foram excelentes reforços. Este ano contaremos ainda com o irmão do César.

A luta entre os Triatletas do clube prevê-se renhida. Eu, o João Martins, o Pedro Nunes e o César terminamos 2010 num nível muito semelhante.

Esperamos voltar a contar com uma presença mais assídua do Luís Bicudo. Agora que deixou a vida de estudante e vai iniciar a sua actividade profissional.

E claro, contaremos sempre com a importante boa disposição e espírito competitivo do Jorge e do Paulo Leote. Dois elementos que encarnam a 100% o espírito da equipa. Um espírito “Livre”. Free Spirit!

Por último, espero ver a nossa grande referência, o Olímpio, recuperar dos problemas físicos que o têm acompanhado. E com isso, aparecer em algumas provas. A sua presença dá sempre um Elan diferente às nossas participações!

No Duatlo, continuaremos a assistir à progressão meteórica do Marco Fidalgo. Ele que se dedicou ao atletismo em 2010, com resultados muito interessantes. Fruto dessa evolução, e de se defender muito bem no BTT, conseguiu obter os melhores resultados de sempre do clube em provas de Duatlo BTT.

E claro, o João Luís não irá querer ficar muito atrás do cunhado. Dele espero coisas interessantes em 2011.

Agora é hora de começar a pensar nos atestados médicos e já agora…treinar!
A chuva, o frio e o vento não são desculpas!

Paulo

terça-feira, 22 de junho de 2010

Triatlo de Vila Viçosa

No passado Domingo decorreu o Triatlo Olimpico de Vila Voçosa.
Prova que tem a particularidade de o segmento de ciclismo ser disputado "sem roda".
Para mim, esta distancia e este modelo de prova, são o verdadeiro espirito do Triatlo. Não que me beneficie. Muito pelo contrário. Sou um grande "chupa rodas". Mas o resultado final reflete o valor de cada um. Sem "espinhas".
Mais uma vez, por questões de logistica pessoal, não fui. Mas para o ano, já está na agenda.
O GAA esteve representado pelo João Martins e pelo novo elemento Pedro Santos. Ambos tiveram boas prestações. Saliento o 2º lugar do João no escalão V2!! E sei que ele consegue fazer bem melhor. Foi a primeira vez que se aventurou nestas distancias. Acabou por não conseguir correr ao seu nivel. Mas com o tempo vai lá!!
Pedro, bem vindo!!

Como vem sendo habitual, o Bruno Silva tb lá esteve. Embora este ano a representar outro clube, o facto de nos continuar a acompanhar e de ter estado 10 anos ligado ao clube, confere-lhe um estatudo de "eterno". E que grande prova ele fez. Especialmente aquela corrida!!

Junto segue a sua cronica

"Mais uma prova. Foi pena não terem ido porque a prova é espectacular. Vale a pena. Para o ano façam por ir que não se arrependem. Mas treinem bem que é dura...

Aqui está o meu relato:


Uma prova que há alguns anos não se realizava, mas que tem uma mística que pude comprovar. Sem dúvida uma prova fantástica que farei por repetir sempre que se realize.

O dia começou logo com uma boa notícia, a água estava a 24º, logo, seria um segmento de natação feito sem o uso de fato isotérmico. À esmagadora maioria do pessoal não agradou nada esse pormenor a mas mim facilita, e de que maneira, a minha tarefa. Se a isso juntarmos o facto de estarem apenas 100 triatletas em prova, estava tudo de feição para um bom início de prova.

Em provas “sem fato” saio bem mais à frente do que nas outras pois o fato não me beneficia a técnica de nado. Ou melhor, aos outros é que ajuda, e muito! Ontem isso foi bem evidente.

Sai com um grupo de triatletas que costumam sair bem à minha frente da água, entre eles estavam o L. Barruncho que saiu cinco segundos à minha frente do parque de transição, o C. António (ambos do Olímpico de Oeiras), o P. Sequeira do Peniche e para minha surpresa o Pedro Santos do GAA VFXira, como o tinha conhecido minutos antes, não o reconheci. Pelos tempos que vi na classificação geral, começámos a pedalar ao mesmo tempo mas ele foi ficando para trás. Foi dos poucos ;)

O percurso era duro mas muito divertido pois raramente havia troços planos e os que havia, eram curtos. Gostei muito. Obviamente as ultrapassagens iam acontecendo, mas a ritmo menos constante que estava à espera, o que indicava que não ia a fazer uma má prova. Por exemplo o Carlos Gomes só me ultrapassou depois dos 30 kms. E outros triatletas que esperava vê-los passar por mim, como os meus companheiros de equipa, nunca o chegaram a fazer, pois a vantagem que trazia da natação era grande.

Cheguei à T2 bastante satisfeito com o meu segmento de ciclismo, embora tivesse perdido muitas posições ao longo dos 39 kms do percurso.

Quando comecei a correr as pernas iam algo pesadas, mas não era o único… Ao chegar ao castelo, duas rampas duríssimas faziam muita mossa e, pensar que as tínhamos de percorrer por quatro vezes fez-me ganhar ânimo pois este tipo de percurso é-me favorável, a maioria do pessoal perde muito tempo para mim neste tipo de subidas íngremes. A partir do meio do segmento de corrida aumentei o meu ritmo pelo que as minhas duas últimas voltas foram bastante fortes conseguindo recuperar várias posições na classificação. Não deu para compensar as que tinha perdido no ciclismo mas foi o que se pode arranjar…

Concluindo, foi uma prova muito bem organizada, com excelentes percursos e onde voltei aos bons desempenhos. Não esperava. Era uma prova “sem roda”. Mas o facto de se ter nadado sem fato compensou esse factor. E o pormenor de não andar a treinar nem corrida nem ciclismo também não ajuda… Mas é da maneira que chego fresquinho às provas no fim-de-semana. Estou a seguir o exemplo do César…

Sempre soube que a distância olímpica é aquela onde tenho melhor desempenho, pois, como não faço qualquer tipo de treino de intensidade, nas distâncias mais curtas dos Triatlos sprint não me permitem andar junto dos triatletas que considero serem do meu nível, como o Bruno Pais ou o João Silva…JJJJ

Vamos ver se com esta prova ganho novo ânimo para treinar mais.

Espero ver-vos brevemente numa próxima prova. Na Corrida das Fogueiras para alguns, no Triatlo do Zêzere para outros"


Um abraço e bons treino

Paulo

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Triatlo de Oeiras - Crónica do bruno

Foi com grande satisfação que vi uma excelente representação do GAA Vila Franca de Xira, no Triatlo do Ambiente, em Oeiras.
Não só em quantidade mas em qualidade, pois todos tiveram em excelente nível. Não que seja uma surpresa para mim, pois conheço bem as qualidades de cada um. Infelizmente nem todos conseguem treinar e competir com a regularidade que gostariam e isso tem-se notado na representação da equipa nas diversas competições que tiveram lugar até agora. Espero que isso se consiga ultrapassar. Ainda ficaram alguns de fora que poderão em breve dar o seu contributo à equipa.
As coisas a mim nem começaram a correr nada mal pois na partida coloquei-me no lado direito da zona de largada e fui sempre bem afastado da confusão até à primeira bóia. Penso que assim funciona melhor, pois o tempo que perco em tomar uma rota mais afastada da que seria ideal é compensada com uma velocidade de nado que não consigo manter quando estou rodeado por outros nadadores. Quando sai da água alguns segundos à minha frente ia o César. O pior foi quando me dei conta, ao despir o fato que tinha perdido o chip. Ainda o procurei dentro do fato mas tinha mesmo ficado, em princípio, na água. Lá me decidi a continuar, mesmo sem chip. O meu lugar no parque de transição ficava logo no início, pelo que tive de fazer um logo percurso até à saída sempre interpelado pelos vário juízes acerca do chip, ao que respondia da mesma forma, que o tinha perdido no segmento de natação. Eles encolhiam os ombros e faziam sinal para que continuasse. Com isto perdi bastante tempo. Tempo que foi determinante para não conseguir entrar num grupo que se formou imediatamente após a T1. E nesse grupo iam vários triatletas que saíram atrás de mim da água.
Eu que não estava nada à espera de sair bem da água, pelas razões que todos sabem, foi muito decepcionante perder a hipótese de integrar um grupo que me dava todas as condições de fazer um segmento de ciclismo rápido e sem grande desgaste.
Ainda apareceram dois bons ciclistas que me levaram até bem perto desse mesmo grupo mas no momento da verdade, a subida até ao Alto da Boa Viagem, as forças falharam e fiquei num grupo menos numeroso e com ciclistas menos fortes mas que, mesmo assim conseguiu manter-se à distância daquele que nos perseguia.
Veio a T2 e uma transição menos conseguida que não vale a pena esmiuçar. Na corrida senti-me sem forças e sem capacidade de mudar para um ritmo mais vivo. Já me tinha sentido assim em Peniche e nos dois treinos de corrida que fiz durante a semana. Espero que seja passageiro, pois não é nada normal em mim. Fui sendo ultrapassado por alguns triatletas que normalmente sou eu que os ultrapasso e foi assim quase sempre até ao fim. Ia vendo os elementos do grande grupo que vos falei anteriormente a lutar pela melhor posição possível e a pensar que com alguma sorte podia perfeitamente estar ali a lutar por outro lugar do que aquele em que encontrava.
Cheguei ao fim algo desiludido com a falta de sorte da perda do chip, o que, muito provavelmente fará com que nem sequer apareça na classificação final pois se nem no tapete do fim do segmento de natação ficou registada a minha passagem, não há maneira de verificar a minha presença em prova, se bem que tomaram nota do meu número na meta. Mas deve valer de muito pouco.
Como houve um triatleta do CP Armada que cruzou a meta ao mesmo tempo do que eu, sei o tempo que fiz, 1h08m59s. E quando houver parciais também serei capaz de determinar os meus vendo os dos triatletas que saíram comigo da água e fizeram o segmento de ciclismo comigo.
Espero que as próximas provas corram melhor.
Parabéns a todos e até à próxima.
Podem ler igualmente a cronica do Paulo Teles em http://pfstsport.blogspot.com/2010/06/triatlo-de-oeiras.html

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Triatlo Longo de Aveiro - Crónica do Teles

http://pfstsport.blogspot.com/2010/06/triatlo-longo-de-aveiro.html

Triatlo de Aveiro - Cronica do Bruno

Boas pessoal,
Como andam um pouco afastados das lides, venho dar-vos conta do que foi a prova deste fim-de-semana em São Jacinto, Aveiro.Pode ser que vos sirva de incentivo para participarem em mais provas. E em particular triatlos longos, para os que ainda não experimentaram. São sempre provas marcantes.

O sítio é muito giro e com óptimas condições para o triatlo. O tempo estava óptimo e estavam reunidas as condições para uma excelente jornada de triatlo.A natação correu normalmente, o que hoje em dia, para mim, é muito bom e raro. Não houve atropelos nem confusões e pude fazer uma prova sossegada se bem que para isso tive de me afastar da rota ideal para fugir ao “tráfego”.

A seguir foi subir para a bike e dar ao pedal. A coisa ao início não correu de feição. As sensações não eram as melhores mas com o passar dos kms comecei a ficar mais confortável. O vento foi ficando mais forte e as dificuldades aumentaram mas tentei não baixar o ritmo. As voltas foram passando e continuava a pedalar a um ritmo bastante aceitável e posicionado nas barras o que revela vou ficando mais confortável naquela posição, mas faltam mais kms, muitos mais kms de treino para poder andar à velocidade que julgo poder atingir numa prova desta distância.
Quando entrei para a última volta ouvi um pequeno estalo logo seguido de um leve assobio. Foi a primeira vez que tive um furo com esta bicicleta. Algum dia tinha de ser.Não me safei nada mal, tendo em conta que foi a primeira vez que usei um cartucho de CO2. Dei-me bem com a operação, sempre arriscada, pois não há segunda tentativa. Depois de tudo estar novamente operacional lá voltei à prova. Felizmente que o furo deu-se já perto do fim pois já não consegui voltar ao ritmo que trazia, nem lá perto. Os minutos que estive parado, o stress da operação e o calor que já se fazia sentir não foram nada benéficos e o meu tempo final neste segmento reflecte isso mesmo.A segunda transição não demorou a aparecer e em boa hora, pois a última volta foi algo penosa.

Quando comecei a correr foi algo estranho, porque, a seguir ter ultrapassado dois triatletas que tinham saído logo à minha frente da T2, não via ninguém. Onde estava toda a gente? Só quando cheguei a uma longa avenida que dava acesso à praia de São Jacinto é que vi onde andava todo o pessoal que me tinha ultrapassado durante o segmento de ciclismo. O Paulo vinha logo à minha frente, mas já com uma volta a mais. E como ele muitos. A quem ia ultrapassando tentando manter um ritmo forte. Preocupei-me em hidratar-me bem pois o calor estava a apertar. Alimentei-me bem durante o ciclismo pois não gosto de tomar nada durante a corrida. O esforço e o sofrimento são tantos que qualquer coisa que tente enfiar na boca me cai mal. Fiquei surpreendido pois apercebi-me que era um dos mais rápidos em prova. Apenas fui ultrapassado uma vez por um dos triatletas lá da frente que ia finalizar a sua prova quando ainda me faltavam duas voltas para acabar a minha… Forcei o mais que pude e cheguei com a sensação de ter dado tudo.

Dou-me bem com provas em circuito e fiquei satisfeito com a minha prestação. O tempo final ficou em 5h 09m. Não fosse o contratempo do furo e tenho a forte convicção de que teria baixado das cinco horas. Mas ficou a satisfação de ter corrido a um bom nível, ter nadado novamente a um ritmo constante e sem confusões (dificilmente isso acontecerá em Peniche e em Oeiras).
No fim estavam todos satisfeitos com a qualidade da prova que espero se mantenha no calendário nos próximos anos.Espero vê-los brevemente num dos triatlos que se avizinham.

Bruno

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cargas


Um tema que sempre achei graça nos Triatletas é a resposta à pergunta: Como vão os treinos?
Regra geral a resposta é sempre: vão mal, ou tenho treinado pouco, ou ando muito cansado.
Sempre a esconder o jogo. O que tenho aprendido ao longo dos tempos é que todos treinam mais do que dizem. E por vezes, muito mais. Se respondem que estão a fazer dois bidiários por semana, é porque a resposta certa é quatro. Se dizem que treinam 10 horas por semana é porque treinam 14 horas.
Se dizem que andam a fazer umas corridinhas é porque já estão na dureza das series.
O melhor exemplo disto aconteceu no Triatlo Longo de Lisboa. Antes da partida, já dentro de água, encontrei uma cara conhecida e perguntei-lhe como estava. Não estou grande coisa, respondeu ele. Pouco treino, etc. Um queixume pegado.
No final, ele fez uma prova fantástica.
Como não acredito em “milagres” em provas de resistência, fiquei desconfiado. E claro, acabou por me vir parar aos ouvidos que ele tinha treinado que nem um “cão” nas semanas que antecederam a prova!
Quanto a mim, bem, eu tento ser o mais honesto possível. Mas sim, é claro que também sofro do mesmo sindroma. Mas tento ser controlado…
Junto segue o resumo da minha semana passada de treino. Nada a esconder. Em termos gerais foi uma boa semana. Quase cumpri o plano. A dificuldade era saber que carga conseguiria eu gerir depois da semana de descanso após o Triatlo Longo de Lisboa. O dia de 6ª foi duro, mas sobrevivi. Cumpri as tarefas prescritas.
Só saberei se a carga era correcta daqui a uns dias. Esta semana será ligeiramente mais dura. Se não a aguentar é porque o meu corpo não está a assimilar o treino. E provavelmente, a semana que passou devia ter sido mais fácil. Hoje 3ª feira, estou bastante cansado. Mas veremos como evolui.

Bons treinos

Paulo