quarta-feira, 14 de maio de 2008

Triatlo Longo de Lisboa


Crónica do Bruno


Amigos,

Tenho andado ocupado no trabalho e com pouca inspiração nos poucos momentos livres que tenho (e que tento aproveitar para treinar).
Só por isso não fiz antes uma crónica do Triatlo Longo de Lisboa, prova que conclui pela terceira vez mas que espero concluir muitas mais. Para o ano lá estarei novamente, se tudo correr bem.
Esta prova não correu particularmente bem, mas também não foi má. Apenas alguns factores impediram que fizesse uma prova ao nível do que fiz nos anos anteriores. Mais que não seja o factor da falta de treino…
Uma prova com 500 triatletas à partida condiciona-me muito o segmento de natação (só de pensar em Zurique com 2200 dá-me um arrepio na espinha…), mas lá consegui sobreviver. Rondei cada bóia uns bons vinte metros por fora para evitar ser “triturado” pelo emaranhado de braços e pernas. Dizem que o percurso estava curto, não tinha os 1900 metros, pois bem, eu devo ter nadado mais de 2000, porque, para evitar a confusão, nadava bem para fora do trajecto ideal.
No ciclismo, o mesmo de sempre, foi observá-los a passar por mim, desta vez com a novidade dos grandes pelotões que se iam juntando e que passaram impunes aos juízes da prova. “O Nelson Laranjeira faz muita falta”, pensei eu várias vezes durante a prova.
Uma queda à entrada para a última volta do ciclismo e outra no retorno da primeira volta na corrida (depois desta não me falta acontecer mais nada…), serviram apenas para deixar umas marcas para me recordar daquele dia, pois em nada influenciaram o resultado final. Na corrida ainda deu para recuperar algumas posições, embora tenha feito um tempo menos bom comparando com o que fiz nas outras edições desta prova. Mas no fim foi positivo, dei o meu máximo e quando assim é fico satisfeito com o meu desempenho, independentemente do tempo final e da classificação.
Uma palavra para a organização que corrigiu muitos alguns aspectos menos positivos e que fez por merecer a confiança dos participantes. A edição de 2009 terá certamente um novo recorde de participantes.
Quero aproveitar para deixar um desafio ao resto da equipa: Que tal uma participação em massa da equipa na edição de 2009? O Paulo e o Mário certamente estarão mais receptivos depois desta boa experiência. Mas o César, o Paulo Leote e o Luís Bicudo, sem esquecer o Sr. Olímpio (que já fez o Longo do Zêzere em 2004), com algum treino (para a coisa não ser muito dolorosa) podem perfeitamente fazer parte do lote, cada vez maior, dos triatletas de longa distância.
É sem dúvida um bom desafio e um excelente factor de motivação para os treinos. Fica à vossa consideração.

Um abraço
Bruno

1 comentário:

Anónimo disse...

À medida que a distância das provas aumenta, o que custa são os treinos. Muitas horas, para quem quer fazer um tempinho razoável. De resto, é como dizes, são provas espectaculares. Quem quebra descaradamente os princípios desportivos, não tem direito a partilhar a participação nas provas. Espero que em Zurique corra bem. Olímpio